terça-feira, novembro 24

 




TURISMO X COVID 19

No horizonte da economia do século 21 há uma indústria que concentra riqueza e outra que a distribui. A primeira é a de Tecnologia da Informação, setor em que estão as cinco empresas com o maior valor de mercado no mundo hoje. Apple, Amazon, Microsoft, Alphabet (que controla o Google) e Facebook valem juntas US$ 5 trilhões, uma concentração inédita na história do capitalismo. A indústria que distribui renda, por sua vez, é bem mais pulverizada. Trata-se do turismo, que promove um constante fluxo de pessoas pelo globo (e até fora dele, com as viagens espaciais capitaneadas por Virgin Galactic, de Richard Branson, e SpaceX, de Elon Musk). Dentro ou fora da órbita terrestre, o turismo gera oportunidades de negócio tanto para grandes conglomerados (companhias aéreas, redes hoteleiras, empresas de cruzeiros) quanto para pequenos empreendimentos, sejam agências de viagem locais, pousadas, restaurantes ou guias turísticos que atuam em suas comunidades. Para todos eles, a receita depende do interesse de visitantes. Segundo uma pesquisa anual realizada pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês) em parceria com a Oxford Economics, ligada à tradicional universidade inglesa, o setor de turismo respondeu, em 2018, por 10,4% de toda a atividade econômica do planeta, gerando 319 milhões de novos empregos (um em cada cinco dos que foram criados desde 2014). O valor total movimentado por essa indústria é calculado em US$ 8,8 trilhões ao ano — quase o dobro do PIB japonês, que é o quarto do mundo (US$ 4,9 trilhões em 2018)

Diante desse cenário, o turismo brasileiro também já sente os efeitos nada animadores do surto. A pergunta que não quer calar é: como ficará o turismo no Brasil após o coronavírus?

Um bom exemplo de como o COVID-19 está afetando o turismo no Brasil é o adiamento do lançamento do Wobzie, o guia em rede social de turismo, lazer e cultura em que o usuário participa com comentários e em contrapartida tem acesso a ofertas e cupons de desconto. Segundo os executivos do Wobzie, Ricardo Trentin e Fabiano Trentin, o portal, cujo lançamento estava previsto para os primeiros meses de 2020, ficará para depois do surto do coronavírus. Enquanto isso, fica no ar uma página de pré-lançamento.

O turismo é um setor de grande peso para a economia mundial. Para exemplificar sua importância aqui estão os dados Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês): em 2018 o setor de turismo foi responsável por 10,4% de toda a atividade econômica do planeta, gerando 319 milhões de novos empregos (um em cada cinco dos que foram criados desde 2014).

Aqui no Brasil, segundo dados do me


smo WTTC, o setor de turismo foi responsável por uma receita de mais de 150 bilhões de dólares (cerca de 750 bilhões de reais). De acordo com a pesquisa, elaborada pela consultoria britânica Oxford Economics, a contribuição do turismo brasileiro ao Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,1% em 2018, totalizando US$ 152,5 bilhões (8,1%). Em comparação com os últimos dados (2017), o turismo teve um aumento de 0,2% sobre as riquezas nacionais.

Embora a letalidade do coronavírus seja relativamente baixa, comparada com a de outros vírus como SARS e H1N1, a grande força do coronavírus (COVID-19) é sua velocidade de contaminação, de maneira que restringir a circulação de pessoas exporia menos pessoas ao contágio. Por essa razão as medidas restritivas como isolamento social, fechamento de fronteiras, cancelamento de feiras e congressos, e até o adiamento das Olimpíadas, estão afetando diretamente o turismo no Brasil e no mundo.

No dia 16/03/2020 a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) registrou uma queda de "30% por voos domésticos e redução de 50% nas viagens internacionais, em relação ao mesmo período do ano passado". Dia 12/03/2020 a LATAM, uma das gigantes do setor, anunciou uma diminuição de aproximadamente 30% de seus voos internacionais devido à baixa demanda em virtude das restrições de viagens impostas por alguns governos com o avanço do coronavírus.

Em meio a essa crise advinda da pandemia do COVID-19, a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) recomendou que responsáveis pela emissão de passagens e vouchers de hospedagem facilitem a remarcação e cancelamento sem multas para os clientes. De acordo com a Abav "as políticas de remarcações não são padronizadas, dependem de cada fornecedor, e as agências fazem toda a intermediação necessária".

fonte:DINO site terra

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