segunda-feira, novembro 9





OBESIDADE (continuação)

 A obesidade(CID 10 E66.0) é um problema grave na sociedade. Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade da população brasileira está acima do peso. Além disso, o problema aumentou entre as mulheres. Mais da metade da população brasileira está acima do peso. De acordo com o Ministério da Saúde, houve um aumento de 67,8% do número de obesos nos últimos 13 anos. Só no ano passado, a obesidade maior ficou entre adultos dos 25 aos 34 anos de idade. As mulheres tiveram maior índice com 20,7%.

Na prática, sempre que o ganho energético, obtido pela alimentação, supera o gasto de energia, o organismo acumula as calorias em forma de células de gordura. Na obesidade, porém, há um grande desequilíbrio entre a formação e a destruição dessas células.

Não obstante as questões estéticas e psicológicas implicadas com essa síndrome, é na saúde que o excesso de peso provoca os maiores estragos. A condição, afinal, constitui um forte fator de risco para diversos problemas de saúde, a exemplo de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial, artrose, varizes e vários tipos de câncer, reduzindo de modo significativo a expectativa de vida de seus portadores.

Apesar de existirem hoje muitas possibilidades de tratamento, esse mal vem tomando ares de epidemia justamente pelas facilidades da vida moderna, do controle remoto, passando pelo sistema de delivery, até a internet.

O tratamento da obesidade, em qualquer caso, costuma combinar dieta balanceada de baixa caloria, sem demasiadas restrições, programa regular de exercícios, moldado de forma personalizada para o indivíduo, e, quando necessário, medicamentos, especialmente os inibidores de apetite e os promotores de saciedade, que aumentam o nível de um neurotransmissor relacionado ao bem-estar – a serotonina. 

Contudo, esses fármacos são prescritos em casos selecionados, pois trazem efeitos colaterais importantes, sem contar que funcionam como coadjuvantes. Nos casos extremos, em que a obesidade representa um risco muito acentuado, pode ser necessário recorrer à chamada cirurgia bariátrica, que diminui o tamanho do estômago e a capacidade de absorção de alimentos. Qualquer que seja o tratamento, não existe nada definitivo. 

A manutenção do peso exige reeducação alimentar e prática continuada de exercícios – enfim, mudança do estilo de vida. A prevenção da obesidade implica a manutenção de um estilo de vida saudável ao longo de toda a vida, com alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e tempo para um lazer que não se resuma a ficar na frente da televisão ou do computador. Contudo, o foco da estratégia preventiva deve estar na infância. 

Filhos de casais magros têm menos de 10% de chance de se tornar obesos, não só por conta da herança genética, mas pela adoção dos hábitos alimentares de seus pais. Se o indivíduo aprender desde cedo a fazer boas escolhas à mesa, será mais fácil de mantê-las numa situação que o predisponha ao ganho de peso, seja um problema de saúde, seja um abalo emocional.



Obesidade infantil

A obesidade infantil acontece quando uma criança está com peso maior que o recomendado para sua idade e altura. De acordo com o IBGE, atualmente uma em cada três crianças no Brasil está pesando mais do que o recomendado. As faixas de Índice de Massa Corporal (IMC) determinadas para crianças são diferentes dos adultos e variam de acordo com gênero e idade.  Os quilos extras podem ter consequências para as crianças até a sua vida adulta, mesmo que a obesidade seja revertida nesse período. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto são algumas consequências da obesidade infantil não tratada. A condição também pode levar a baixa autoestima e depressão nas crianças.

Tipos

A obesidade pode ser classificada de diversas formas, por exemplo, quanto ao tipo, sendo:

  • Homogênea: É aquela em que a gordura está depositada de forma homogênea, tanto em membros superiores e inferiores quanto na região abdominal
  • Andróide: É a obesidade em formato de maçã, mais característica do sexo masculino ou e mulheres após a menopausa e nesse caso há um acúmulo de gordura na região abdominal e torácica, aumentando os riscos cardiovasculares
  • Ginecóide: É a obesidade em formato de pera, mais característica do sexo feminino e nesse caso há um acúmulo de gordura na região inferior do corpo, se concentrando nas nádegas, quadril e coxas. Está associada a maior prevalência de artrose e varizes.


Fatores de risco

Obesidade geralmente resulta de uma combinação de causas e fatores contribuintes, incluindo:

  • Genética: Seus genes podem afetar a quantidade de gordura corporal que você armazena e onde essa gordura é distribuída. A genética também pode desempenhar um papel na eficiência com que seu corpo converte alimentos em energia e como seu corpo queima calorias durante o exercício
  • Estilo de vida familiar: A obesidade tende a correr em famílias. Se um ou ambos os seus pais são obesos, o risco de ser obeso é aumentado. Isso não é só por causa da genética. Os membros da família tendem a compartilhar hábitos alimentares e de atividade semelhantes
  • Inatividade: Se você não é muito ativo, você não queima tantas calorias. Com um estilo de vida sedentário, você pode facilmente ingerir mais calorias todos os dias do que com exercícios e atividades diárias de rotina. Ter problemas médicos, como artrite, pode levar à diminuição da atividade, o que contribui para o ganho de peso
  • Dieta não saudável: Uma dieta rica em calorias, carente de frutas e vegetais, cheia de fast food e carregada de bebidas hipercalóricas e porções grandes contribui para o ganho de peso
  • Problemas médicos: Em algumas pessoas, a obesidade pode ser atribuída a uma causa médica, como a síndrome de Prader-Willi, a síndrome de Cushing e outras condições. Problemas médicos, como artrite, também podem levar à diminuição da atividade, o que pode resultar em ganho de peso
  • Medicamentos: Alguns medicamentos podem levar ao ganho de peso se você não compensar por meio de dieta ou atividade. Estes medicamentos incluem alguns antidepressivos, medicamentos anti-convulsivos, medicamentos para diabetes, medicamentos antipsicóticos, esteróides e beta-bloqueadores
  • Idade: A obesidade pode ocorrer em qualquer idade, mesmo em crianças pequenas. Mas à medida que você envelhece, mudanças hormonais e um estilo de vida menos ativo aumentam o risco de obesidade. Além disso, a quantidade de músculo em seu corpo tende a diminuir com a idade. Esta menor massa muscular leva a uma diminuição do metabolismo. Essas mudanças também reduzem as necessidades de calorias e podem dificultar a manutenção do excesso de peso. Se você não controlar conscientemente o que come e se tornar mais ativo fisicamente com a idade, provavelmente ganhará peso
  • Gravidez: Durante a gravidez, o peso de uma mulher aumenta necessariamente. Algumas mulheres acham difícil perder esse peso depois que o bebê nasce. Esse ganho de peso pode contribuir para o desenvolvimento da obesidade em mulheres
  • Parar de fumar: Parar de fumar é frequentemente associado ao ganho de peso. E para alguns, pode levar a ganho de peso suficiente para que a pessoa se torne obesa. No longo prazo, no entanto, parar de fumar ainda é um benefício maior para sua saúde do que continuar a fumar
  • Problemas para dormir: Não dormir o suficiente ou dormir demais pode causar alterações nos hormônios que aumentam o apetite. Você também pode desejar alimentos ricos em calorias e carboidratos, o que pode contribuir para o ganho de peso
  • Substâncias químicas: Os desreguladores endócrinos (DE) ou disruptores endócrinos são substâncias químicas são capazes de exercer efeito semelhante ao de hormônios presentes em nosso organismo. De acordo com pesquisa existe uma relação destas substâncias com o ganho de peso e a obesidade

Mesmo se você tiver um ou mais desses fatores de risco, isso não significa que você está destinado a se tornar obeso. Você pode neutralizar a maioria dos fatores de risco por meio de dieta, atividade física e exercícios e mudanças de comportamento.




Sintomas de Obesidade

A obesidade não causa sinais e sintomas e sim manifestações decorrentes da doença instalada que são cansaço, limitação de movimentos, suor excessivo, dores nas colunas e pernas.

A obesidade é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no organismo e se diferencia principalmente pela gravidade e pela localização desse acúmulo.

 o autor do blog

by:  silvio dos santos

''A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) possui uma lista mínima dos procedimentos que os planos de saúde devem obrigatoriamente oferecer aos usuários. Milhares de pessoas precisam da inclusão da cirurgia metabólica na lista dos procedimentos contemplados.

 E a sua participação pode influenciar a decisão e beneficiar muita gente, entendo que a participação de toda sociedade é fundamental, principalmente os órgãos governamentais de saúde publica deveriam criar politicas mais fundamentalistas e menos burocráticas, desta forma agiriam direto na prevenção, diminuindo o aumento de novos casos de obesidade e suas consequências, o nosso sistema nacional de saúde teria um gasto menor e consequentemente, teríamos mais leito e um sistema de saúde funcional e que assistisse a toda população  .


 Mas não é interesse dos nossos governantes ter uma população ativamente saudável e politicamente  exigente dos seus direitos. exemplo os alimentos saudáveis e indicados em programas para diabéticos e hipertensos  , são os mais caros nas gondolas do mercados. se você é ou conhece alguém  portador de  obesidade, que não  dispõe de condições de ter acesso a tratamentos específicos,  saiba que você tem direitos de seguridade social por parte do sistema previdenciário ''


FOTE:https://www.minhavida.com.br

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