quinta-feira, setembro 3

CAFÉ, MUITO ALEM DE SIMPLES BEBIDA I

Tipos de Café: Conheça as variedades da bebida - Louco do Café

 

Qual é o seu café preferido?

 As variedade de cafés disponíveis no mercado é condicional a sua predileção. Embora em linhas gerais eles sejam subdivididos pelo tipo de grão, origem e pela categoria (Tradicional, Superior, Gourmet e Especial), na prática existem dezenas de variações possíveis – e cada fabricante é livre para explorar os sabores como desejar.

 Quando você toma o seu café, está consumindo grãos que podem ser de duas espécies conhecidas por: Arábica (Coffea arabica) e Robusta (Coffea canephora). Assim como os nomes são diferentes, também sabemos que ambas têm outras tantas características, responsáveis pelos aromas e sabores do café! 

Grãos de Café: 

Café Arábica

A planta que dá origem a esta variedade do grão é proveniente das montanhas da Etiópia. Sabe-se que a altitude está amplamente relacionada à qualidade do grão produzido; quanto mais alta for a lavoura, maior será a qualidade do grão.

É por esse motivo que os grãos que são cultivados acima de 1.000 metros de altitude, costumam ter um sabor impecável. O café arábica possui 50% menos cafeína, mas possui um teor maior de açúcares, responsáveis pela complexidade de sabores dessa variedade. Os cafés finos produzidos no mundo são das variedades dessa espécie (mundo novo, catuaí amarelo e vermelho, bourbon etc.).

Café Bourbon

Essa é uma das variedades mais conhecidas no mundo! Ela deriva do Arábica e é bastante popular, principalmente, fora do Brasil. Entre as características peculiares que ela possui, estão a presença de notas mais achocolatadas, o aroma bem forte e marcante, e a acidez moderada.

É indicada para pessoas que gostam de explorar um sabor mais leve e adocicado, já que possui notas que lembram o caramelo.

Café Kona

Ele recebe este nome porque é cultivado na cidade de Kona, Havaí. O clima local e o solo vulcânico da região são propícios para o cultivo dessa variedade exótica de arábica.

Se você é fã de um bom café gourmet, então o café Kona será uma experiência inesquecível! Para algumas pessoas, este é o melhor café do mundo!

Café Catuaí

Para que você consiga extrair todo o potencial dessa variedade, é indispensável que seja cultivado em altitudes acima de 900 m! Ele é muito cultivado em nosso país.

Possui acidez moderada e dispensa qualquer adição de açúcar ou adoçante (a seu gosto, claro!), pois possui doçura natural.

Café Acaiá

A variedade Acaiá originou-se de plantas da cultivar Mundo Novo, uma das mais cultivadas aqui no Brasil. Acaiá significa “frutos com sementes grandes” em tupi-guarani, o que caracteriza essa variedade.

Esse tipo de grão é indicado para pessoas que preferem um sabor mais suave, pois costuma apresentar notas que lhe remetem a frutas. Ele tem um sabor achocolatado e acidez média.

Café Robusta

Também conhecido por Conilon, o café selecionado com este tipo de grão tem uma concentração de cafeína bem maior, ou seja, ele é perfeito para pessoas que gostam de um sabor amargo.

A planta Coffea canephora é bastante cultivada em diversos países, principalmente no Vietnã e no Brasil.

Ela se desenvolve com bastante facilidade em regiões com clima quente e úmido, e em altitudes mais baixas, até 600 metros de altitude. Ela também apresenta mais resistência aos ataques de pragas em relação ao café arábica, por isso mesmo torna-se prático e de fácil plantio.

Um de seus usos mais comuns está, justamente, no café instantâneo. Quando adiciona-se este grão ao preparo, percebemos que o café fica mais encorpado e com um sabor mais amargo também.

 FONTE:www.graogourmet.com/

terça-feira, setembro 1

Comida de Rua Afro-Brasileira - Moqueca + Acarajé, em Salvador Bahia, Brasil!

Descobrindo as comidas de SALVADOR, BAHIA | Comida de feira, COMIDA DE  FAVELA + Pelourinho - YouTube

Comida de rua AFRO- BRASILEIRA

VIDEO : Mark Wiens

TEXTO: SILVIO DOS SANTOS

  Vou apresentar para vocês um vídeo que me foi enviado por um amigo que me pediu que assistisse.  Achei o vídeo por demais interessante, onde o astro são os anônimos que compreendem a nossa história, a nossa simplicidade na forma mais receptiva de apresentar a sua arte .O vídeo foi produzido por  Mark Wiens um you tube que tem um canal que fala muito sobre a comida de rua e suas peculiaridades nos quatro cantos do mundo. Vi tanta riqueza cultural no vídeo que resolvi preparar este texto e apresentar o vídeo pra vocês. Aprecie: 

A comida tem o poder de transformar um individuo ou grupo. Comer, degustar, provar é uma definição muito própria do ato de levar algo a boca. Entende-se importante e impactante as sensações oriundas de simples ação curiosa do interesse de esclarecer suas dúvidas e aspectos históricos de um povo e sua cultura, e porque não dizer suas riquezas históricas remanescentes de suas conquistas e lutas em manter viva para seus descendentes parte de sua raiz ancestral. Sim meus amigos me refiro em particular a nossa gastronomia e suas contemporaneidades que acrescenta métodos modernos, ingredientes saborosos, mas teu cheiro é único, onde quer que eu esteja, teu perfume de azeite de dendê , leite de coco gengibre e cebola e o bolinho de feijão frito me levam de volta pra casa para o colo de mainha, para os meus tempos de infância . 

By : Silvio dos Santos

segunda-feira, agosto 24

RETORNO DOS BARES E RESTAURANTES DE SALVADOR NÃO TERÁ 35% DO SEU TOTAL.

 Já são 134 dias da pandemia do novo coronavírus que impedem o funcionamento de bares e restaurante na capital baiana para prevenir a população do contágio da doença. Com o faturamento reduzido a zero, 35% dos 6 mil bares e restaurantes de Salvador não vão reabrir, mesmo que a Prefeitura os possibilite na segunda fase da retomada econômica. O dado é da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), que também foi constatado pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). Já a Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (Fehba) prevê um cenário ainda mais pessimista: a estimativa é que 40 a 50% desses estabelecimentos nunca mais abram as portas.

Os motivos para não retomarem as atividades são muitos, que vão desde quererem esperar para sentir a resposta do mercado - já que muitos clientes poderão ter receio de sair de casa no início - às altas dívidas, à falta de crédito, à inviabilidade financeira de implantar os protocolos sanitários exigidos, até a falência de fato, como foi o caso do restaurante DAS, que fica na Bahia Marina, que parou de operar no dia 8 de julho. “O quadro é muito caótico, porque, para reabrir, a gente precisa ter crédito e os custos operacionais são muito elevados com os protocolos sanitários”, explica o presidente executivo da Abrasel, Luiz Henrique do Amaral. “Além disso, a oferta e a demanda reduzida vai fazer com que a gente tenha um horizonte muito difícil”, prevê o presidente. 

Restaurante Das, na Bahia Marina, que decretou falência em 8 de julho por conta da pandemia. Crédito: Nara Gentil/CORREIO

O pior de todos motivos, segundo Silvio Pessoa, presidente da Fehba, é a falta de capital de giro nesses empreendimentos, que é o dinheiro necessário para as despesas do dia a dia. “Para você voltar a trabalhar, você precisa de capital de giro, de estoque, e nós não conseguimos financiamentos com os bancos credenciados”, esclarece Pessoa. Por conta disso, a estimativa da Fehba é que quase metade dessas empresas não voltem ao mercado após a retomada. “São quase 5 meses sem faturamento, somente despesa com aluguel, energia, água, impostos e ainda os colaboradores que não estão na MP 936”, completa o presidente. 

A Abrasel levantou ainda, com a FNHRBS, que um terço dos restaurantes da Bahia vão falir, se não houver uma mudança do cenário. Dos 51208 mil bares, restaurantes ou similares no estado, cerca de 17243 mil não conseguirão reabrir. A última pesquisa também estipulou uma redução de 77,5% no faturamento, acompanhada da demissão de mais de 86 mil funcionários baianos. Só em Salvador, foram cerca de 25 mil pessoas demitidas. 

Já alguns restaurantes, que estão com dívidas mas ainda não decretaram falência, pretendem esperar mais um pouco para reabrir, afim de ter mais segurança com o retorno financeiro. É o caso da Cantina da Lua do Rio Vermelho, do restaurante Carvão, no Chame-Chame, assim como do M’ar Gastronomia, na Bahia Marina, e do Le Mignon, na Graça. “A gente não enxerga, a princípio, que a clientela volte de vez e não é possível sustentar o negócio com uma clientela parcial”, justifica Cleodo Mércio Alves, proprietário da Cantina da Lua do Rio Vermelho, na praça Brigadeiro Faria Rocha. 

Por isso, Mércio prefere aguardar até dezembro, na esperança de que o público seja maior e que valha a pena se aumentarem os custos operacionais, que ele conseguiu reduzir de 35 para 15 mil reais por mês. Dos 12 funcionários que trabalhavam na Cantina, 4 foram demitidos e 8 estão com os contratos suspensos. O empresário, que também é advogado, relata que não conseguiu acesso a nenhuma linha de crédito e que não implementaram delivery porque é “arriscado”, já que a empresa nunca trabalhou com o serviço de entrega. Já a Cantina da Lua no Pelourinho, que pertence ao pai de Mércio, o  lendário Clarindo Silva, pretende reabrir quando for possível. “A realidade lá é outra e o público é mais tradicional e fiel”, explica. 

O restaurante M’ar gastronomia compartilha a ideia de permanecer fechado, pelos menos um mês após a liberação municipal. “Eu fechado economizo mais. Abrir só por abrir não beneficia a gente, pode até atrapalhar”, conta Pedro Mesquita, chef e sócio do restaurante, inaugurado em 16 de agosto de 2019. Ele disse que espera para “sentir o mercado” para ver como será a frequência e que pretende reabrir com 40% da capacidade. O custo para mantê-lo, que era de 150 mil reais, conseguiu ser diminuído para 40 mil reais, mas, para isso, todos os 25 funcionários precisaram ser demitidos. Mesquita ainda teme que uma segunda onda da Covid-19 acometa Salvador e por isso decide esperar mais tempo. “Abrir para depois ter que fechar de novo seria um prejuízo dobrado”, completa.

Restaurante Carvão, no Chame-Chame, que não pretende reabrir logo quando o setor retomar as atividades. Crédito: Nara Gentil/CORREIO.

O chef Ricardo Silva, do Carvão restaurante, no Chame-Chame, também espera para não correr o risco de fechar novamente se houver nova fase de contaminação. “A gente precisa primeiro entender o contexto, para ver como o público vai reagir com essa reabertura e ainda tem o medo geral de uma segunda onda”, explica o empresário, que só manteve um dos 28 trabalhadores do restaurante. Ricardo diz ainda que não implantou o sistema de entrega porque daria um prejuízo de 30 a 40 mil reais. “Delivery não salva vida de restaurante. O custo com embalagem é alto e ainda tem as comissões dos aplicativos”, afirma. 

Já o Le Mignon, na Graça, quer manter o serviço de entrega assim como o de retirada, que vem fazendo desde o início da crise do coronavírus. “Reabrir com restrição do movimento não deve cobrir os fixos que são altos, porque o Mignon é mais de um négocio, é restaurante e buffet”, informou a assessoria da empresa. O responsável pelo restaurante Origem, o chef Fabrício Lemos, planeja reabrir uma semana após a permissão do prefeito. 


*Sob orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro

DECLARAÇÃO DO MEI O bom de ser um Empreendedor Individual é que você conta com diversos benefícios, como aposentadoria e auxílio-doença, alé...